Meu sangue engrossou. Coagulou dentro das veias e artérias. Está preto. Minhas veias até tentaram aumentar o calibre para ele passar. Em vão, ele quis ficar. A pasta em que se transformou espera as respostas serem enviadas pelo cérebro. As respostas das inúmeras perguntas que chacoalham como um carro baixo em uma rua esburacada precisam de um passeio estável para alinharem-se. As perguntas estão em frequências diferentes. Não pertencem à mesma escala musical.
Por hora espero o sono chegar para ver se durante o descanso consigo acalmar meu coração. Fazer ele voltar a bombear aos poucos. Mililitro por mililitro dos cinco mil que estancam o gás carbônico de ser expelido. Entenda, é por você que me desespero.